Com objetivo de realizar o mapeamento e compreender o cenário atual de ações ESG, foram ouvidos mais de 40 mil empregadores, em 41 países e territórios – incluindo o Brasil, em pesquisa realizada pelo ManpowerGroup, consultoria global especializada em recursos humanos.

O estudo apontou que um terço das empresas ainda estão na etapa de planejamento para identificar e desenvolver metas e estratégias de longo prazo para questões ESG, e não de fato desenvolvendo metas ESG com estratégias, relatórios e remuneração vinculada. Dentro desse total, a maioria das empresas é de grande porte, enquanto 17% das pequenas empresas ainda não sabem como inserir a companhia em uma jornada de sustentabilidade.

Entre as empresas que já realizam práticas ESG, a atuação é principalmente no pilar social, com 42% de empresas nacionais e 37% no mundo. Em seguida, está o pilar do meio ambiente, com atuação de 26% de empresas nacionais e 29% de empresas do exterior, e, por último, o pilar governança corporativa, com 12% e 11%, respectivamente.

Segundo Delton Batista, fundador da 8R, escritório de projetos especializado em crescimento empresarial, “clientes, fornecedores, parceiros de negócios e colaboradores cada vez mais priorizam empresas e marcas que tenham um posicionamento ESG no mercado”.

O escritório 8R tem como clientes empresas entre as que mais crescem no país mas que acreditam que podem acelerar ainda mais a conquista de novos mercados através da inovação de sua atuação comercial e da implantação e posicionamento ESG como Grupo Lunelli, Diklatex e Latina Têxtil, Grupo AG Capital, Grupo Fatori, TopMed Saúde, Appel Home, além de indústrias de diferentes setores como cosméticos, produtos de higiene e limpeza, e bens de consumo, e empresas de segmentos como serviços financeiros, tecnologia, saúde, negócios imobiliários de alto valor, educação corporativa.

Novas Tecnologias e ESG para o crescimento empresarial

No âmbito de tecnologia, investimentos em 5G são os mais propensos a contemplar pauta ESG. De acordo com estudo “Reimagining Industry Futures 2023”, elaborado pela consultoria global EY, 47% dos entrevistados consideram que a agenda ESG está entre as principais considerações ao fazer investimentos em 5G das empresas atualmente investindo em 5G, 55% citam a evolução no planejamento de sustentabilidade como um benefício dessa tecnologia, em comparação com 39% que dizem o mesmo em relação às tecnologias emergentes como um todo.

Além do 5G, os participantes foram questionados sobre a intenção de investimento em outras sete tecnologias: robótica e automação; Analytics e Inteligência Artificial; edge computing; IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas); AR (Augmented Reality ou Realidade Aumentada) ou VR (Virtual Reality ou Realidade Virtual); blockchain e computação quântica. A tecnologia mais escolhida foi 5G, com 57% dos respondentes dizendo que pretendem investir nela dentro de um a três anos. Apenas 7% consideram essa tecnologia irrelevante.

A computação quântica apareceu na sequência, com 42% das respostas, à frente, portanto, de Analytics e Inteligência Artificial. Provável motivo para isso é que a tecnologia de Analytics e IA já está recebendo investimentos atualmente, com 64% indicando essa resposta. Somente a tecnologia de robótica e automação recebeu porcentagem maior, com 65% dizendo que os investimentos já estão sendo feitos

Além de uso das tecnologias emergentes, ferramentas e metodologias como o Big Data, baseado em coleta e processamento de dados em grandes volumes para apontar tendências, o novo conceito de “Small Data” como um contraponto e complemento ao Big Data, prioriza a precisão e a qualidade das unidades de informação utilizadas para a obtenção de um determinado conhecimento. Observar pequenos comportamentos e informações que poderiam passar desapercebidas para se antecipar no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Segundo Lucas Miguel, sócio e diretor de projetos da 8R, “a área comercial tem a condição única por estar em contato frequente com clientes, concorrentes, e mercado, para internalizar observações e propor melhorias, sendo o grande potencial vetor de inovação frugal das empresas”.

O conceito de inovação frugal, “fazer mais e melhor com menos”, também se torna uma das tendências emergentes em organizações que buscam através de criação de áreas internas como Labs de inovação aberta, aprimorar processos e rotinas e também estar conectadas com startups e outras empresas disruptivas que possam somar no seu ecossistema visando crescimento empresarial.

A equipe de especialistas em gestão e inovação comercial do escritório de projetos iniciou 2023 assessorando a estratégia, inovação e capacitação de times de vendas B2B com mais de R$ 3 bilhões em novos negócios “under advisement”.